Competência específica - Leitura.
Descritores de desempenho - Mobilizar conhecimentos prévios; Fazer uma leitura que possibilite: confrontar as previsões feitas com o assunto do texto; detectar informação relevante; identificar o tema principal e aspectos acessórios; resumir textos.
Experiências de aprendizagem - Leitura pela professora de parte do conto “O Elefante Zacarias”, com recurso a estratégias específicas de "Antes" e "Durante a leitura"; Em pequenos grupos, resolução de exercícios específicos de processos básicos de compreensão; Apresentação do trabalho de grupo à turma, com análise/reflexão das resoluções, no final de cada exercício e após o tempo previamente determinado pela professora.
Experiências de aprendizagem - Leitura pela professora de parte do conto “O Elefante Zacarias”, com recurso a estratégias específicas de "Antes" e "Durante a leitura"; Em pequenos grupos, resolução de exercícios específicos de processos básicos de compreensão; Apresentação do trabalho de grupo à turma, com análise/reflexão das resoluções, no final de cada exercício e após o tempo previamente determinado pela professora.
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O Elefante Zacarias
A Aninhas é uma ratinha branca muito diferente das outras, porque não quer ser amiga de outra ratinha como ela, mas de um elefante e só de um elefante.
- Porque não fazes como as tuas amigas? – perguntou a mãe de Aninhas, um pouco cansada das estranhas vontades da filha.
- Mamã, porque um elefante é muito mais bonito, muito mais querido e porque, acima de tudo, é muito simpático. Não é como estes ratos horrorosos do grupo do Bolo.
O Bolo era o chefe de um grupo de ratos brancos que metiam medo a toda a vizinhança. Eram tão mauzinhos que a Aninhas tinha vergonha de pertencer à família dos ratos.
Assim, ela estava mesmo decidida a fazer novos amigos.
- Sim, mas os elefantes têm medo dos ratos – disse-lhe a mãe.
“Talvez porque acreditam que todos os ratos são tão mauzinhos como os do grupo do Bolo”, pensou a Aninhas.
A Aninhas bem tentava ser amiga dos elefantes, mas não conseguia. Cada vez que se aproximava, eles fugiam a sete pés.
Mas um belo dia a Aninhas encontrou-se frente a frente com um deles, olhou-o bem nos olhos e ele nem sequer se mexeu.
- Não acredito que encontrei, por fim, um elefante que não tem medo de mim – disse ela beliscando a orelha para ter a certeza de que não estava a sonhar.
- E porque deveria ter medo de ti? – perguntou o elefante.
- Bem, porque todos os elefantes têm medo dos ratos! – respondeu a Aninhas.
- Ah! Por seres uma rata?
- Eu sou uma ratinha branca. Não se nota? – disse a Aninhas sacudindo os ombros.
- Porque não fazes como as tuas amigas? – perguntou a mãe de Aninhas, um pouco cansada das estranhas vontades da filha.
- Mamã, porque um elefante é muito mais bonito, muito mais querido e porque, acima de tudo, é muito simpático. Não é como estes ratos horrorosos do grupo do Bolo.
O Bolo era o chefe de um grupo de ratos brancos que metiam medo a toda a vizinhança. Eram tão mauzinhos que a Aninhas tinha vergonha de pertencer à família dos ratos.
Assim, ela estava mesmo decidida a fazer novos amigos.
- Sim, mas os elefantes têm medo dos ratos – disse-lhe a mãe.
“Talvez porque acreditam que todos os ratos são tão mauzinhos como os do grupo do Bolo”, pensou a Aninhas.
A Aninhas bem tentava ser amiga dos elefantes, mas não conseguia. Cada vez que se aproximava, eles fugiam a sete pés.
Mas um belo dia a Aninhas encontrou-se frente a frente com um deles, olhou-o bem nos olhos e ele nem sequer se mexeu.
- Não acredito que encontrei, por fim, um elefante que não tem medo de mim – disse ela beliscando a orelha para ter a certeza de que não estava a sonhar.
- E porque deveria ter medo de ti? – perguntou o elefante.
- Bem, porque todos os elefantes têm medo dos ratos! – respondeu a Aninhas.
- Ah! Por seres uma rata?
- Eu sou uma ratinha branca. Não se nota? – disse a Aninhas sacudindo os ombros.
in O Elefante Zacarias
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